Posted in Crônicas on 23 abril, 2009 by David Cohen
Eu corro sim e estou vivendo,
Tem gente que não corre e está morrendo…
Já notaram como hoje em dias as pessoas correm atônitas, correm pelo simples hábito de correr?
– Para onde você está correndo, meu camarada?
– Correndo, eu?
Correm por estar atrasadas. Correm para não dar mole para assaltante. As moças correm para fugir dos tarados e os rapazes apertam o passo atrás das moças. Os camelôs correm do rapa e o cachorro maluco corre atrás do próprio rabo. Os que se dizem atletas correm para se exercitar, enquanto outros, menos afortunados, correm porque o calo aperta o pé – o defunto era menor.
Correm para pegar o próximo transporte. Correm para assistir o jogo do time de coração, o último capítulo da novela, a final do BBB. Correm para fugir da chuva, para pegar o banco aberto, para fazer um protocolo em alguma repartição pública. E como correm!
O importante é correr. Tênis tem que ter mola, sapato ter que ter mola – e não basta uma mola, tem que ser logo de doze para cima! Porque não basta correr, tem que saltar – degraus, poças, obstáculos, corpos estirados…
As namoradas não compreendem: – Não entendo qual é a graça de ver um bando de homens correndo atrás de uma bola! Os namorados não se conformam: – Por que elas não correm assim na hora de se arrumar?
As pessoas saem correndo do trabalho para dar uma corridinha na esteira – só para relaxar. Depois saem da esteira e voltam correndo para casa.
As crianças correm atrás de pipa. Os adultos correm atrás de emprego. E os idosos… bom, os idosos só não correm atrás dos médicos porque já se cansaram de tanta correria.
Não há mais dúvidas, o importante hoje em dia é correr. Para onde? Quem se importa com isso…
Barbosa: “Eu acho que o segundo caso prova muito bem a justeza da sua tese. Mas a sua tese, ela deveria ter sido exposta em pratos limpos. Nós deveríamos estar discutindo”.
Mendes: “Ela foi exposta em pratos limpos. Eu não sonego informação. Vossa Excelência me respeite. Foi apontada em pratos limpos”.
Barbosa: “Não se discutiu a lei”.
Mendes: “Se discutiu claramente”.
Barbosa: “Não se discutiu”.
Mendes: “Se discutiu claramente e eu trouxe razão. Vossa Excelência… talvez Vossa Excelência esteja faltando às sessões”.
Barbosa: “Eu não estou…”.
Mendes: “Tanto é que Vossa Excelência não tinha votado. Vossa Excelência faltou à sessão”.
Barbosa: “Eu estava de licença, ministro”.
Mendes: “Vossa excelência falta à sessão e depois vem…”.
Barbosa: “Eu estava de licença. Vossa Excelência não leu aí. Eu estava de licença do Tribunal”.
Outros ministros passaram a debater a ação. Mas poucos minutos depois a discussão áspera entre os dois recomeçou.
Mendes: “Se Vossa Excelência julga por classe, esse é um argumento…”.
Barbosa: “Eu sou atento às consequências da minha decisão, das minhas decisões. Só isso”.
Mendes: “Vossa Excelência não tem condições de dar lição a ninguém”.
Barbosa: “E nem Vossa Excelência. Vossa Excelência me respeite, Vossa Excelência não tem condição alguma. Vossa Excelência está destruindo a Justiça desse país, e vem agora dar lição de moral em mim? Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faz o que eu faço”.
Carlos Ayres Britto: “Ministro Joaquim, nós já superamos essa discussão com o meu pedido de vista”.
Barbosa: “Vossa Excelência não nenhuma condição”.
Mendes: “Eu estou na rua, ministro Joaquim”.
Barbosa: “Vossa Excelência não está na rua não, Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso”.
Britto: “Ministro Joaquim, vamos ponderar”.
Barbosa:“Vossa Excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite”.
Mendes: “Ministro Joaquim, Vossa Excelência me respeite”.
Marco Aurélio Mello: “Presidente, vamos encerrar a sessão?”.
Barbosa: “Digo a mesma coisa”.
Marco Aurélio: “Eu creio que a discussão está descambando para um campo que não se coaduna com a liturgia do Supremo”.
Posted in Curiosidades on 21 abril, 2009 by David Cohen
Um estranho caso de assalto e estupro envolvendo um criminoso e uma cabeleireira está mobilizando a polícia russa.
Segundo o site “Life.ru”, uma cabeleireira de 28 anos identificada como Olga teve o salão invadido por um assaltante na terça-feira (14). Ela, que é treinada em artes marciais, conseguiu render o homem de 32 anos, identificado como Viktor, e levou-o para uma sala reservada.
Olga teria usado um secador de cabelo para render o assaltante, e acabou prendendo-o, mas não chamou a polícia.
Ela teria obrigado o criminoso a tomar o estimulante sexual Viagra, para depois abusar dele por diversas vezes, durante os dois dias seguintes.
Depois de ser libertado, Viktor foi ao hospital para curar seu órgão sexual “contundido”, e depois registrou queixa contra Olga. No dia seguinte, foi a vez de Olga registrar queixa contra Viktor por assalto.
A história fica ainda mais confusa, segundo o “Life.ru”, porque a polícia não tem certeza de quem é o verdadeiro criminoso nesse caso de assalto que terminou em “estupro”.
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Ser rendido por uma cabeleireira com um secador de cabelo (será que ela tinha porte?) e ser “abusado sexualmente” por dois dias????? Há quem diga que irá aumentar sensivelmente o número de assaltos à salões de beleza, inclusive, no Brasil, cuja delinquência prima pela originalidade.
Só lembrando aos mais entusiasmados que, no Brasil, a situação acima não configuraria estupro, pois quem foi constrangido à conjunção carnal foi o inocente assaltante, que, inclusive, pretendia se casar virgem com uma coleguinha de infância!
Posted in Uncategorized on 5 abril, 2009 by David Cohen
Caros amigos, estou de volta…
Recebi por e-mail um link bastante interessante: Um acervo digital de todas as revistas “Veja” editadas nos últimos 40 anos. Ok, Eu também não gosto da “Veja”. Ok, eu também não concordo com sua posição de extrema direita e suas perseguições políticas. Mas, de qualquer forma, esse site torna acessível um recorte de nossa história que vale a pena conferir.
Posted in Curiosidades on 31 janeiro, 2009 by David Cohen
Recebi essa dica por e-mail e não poderia deixar de compartilhar com vocês! Os leitores que são jovens há mais tempo (velhos jamais!) vão se lembrar de quando o taxímetro era uma maquininha semelhante à foto acima. Mas isso é coisa do passado. Chega de taxistas picaretas, sobretudo aqueles que ficam em porta de aeroporto e rodoviária! Chega de taxis piratas! Agora podemos saber, de antemão, o preço que vai dar a corrida e eles não poderão nos enganar. No site abaixo, basta fornecer o endereço do lugar de partida e o do destino que ele dá o preço aproximado. Podem conferir!